Quando o assunto é fazer seus clientes lembrarem de você, existem dois caminhos infalíveis.
Quando o assunto é fazer seus clientes lembrarem dos seus produtos e serviços, existem dois caminhos garantidos: ter uma marca incrível ou uma muito ruim.
Mas nem precisamos dizer qual é o destino da marca ruim, não é mesmo?
A DÉCADA DO DESIGN
Na DÉCADA DO DESIGN, impulsionada por líderes como Airbnb, Uber, Spotify e Amazon, com o "bom" se transformando no novo "ok", para se destacar é preciso demonstrar excelência, e dependendo do seu segmento, isso pode ser a diferença chave entre dominar seu segmento ou sumir do mapa nos próximos anos.
Após anunciar o investimento de 50 milhões de dólares no software Figma, o investidor Peter Levine explicou a mudança radical no papel do design em organizações de todos os tamanhos, citando que estamos vivendo no que ele chamou de “Década do Design”.
CITAÇÃO
Produtos e empresas viverão ou morrerão de acordo com seu conhecimento e nível de maturidade em Design. […] Já não é mais opcional ter um bom Design, é o esperado.
Com o aumento das expectativas e exigências dos consumidores, impulsionadas por empresas líderes em seus segmentos, as audiências de todos os níveis econômicos estão mais atentas e sensíveis do que nunca ao que cada marca tem a dizer, seja através de seu posicionamento, promessas, identidade ou experiência.
Se um 'bom design' é o mínimo esperado, para se destacar, é preciso fazer muito mais.
Além de consumidores mais exigentes, outro fator a ser observado é o aumento da densidade competitiva nos diversos níveis de mercado. Até a data desta publicação, no Brasil há mais de 21 milhões de CNPJs ativos.

Dessa forma, já não faz mais sentido focar apenas em benefícios racionais como vantagens de preço, para o sucesso à longo prazo, é necessário construir uma marca sólida que se destaque em seu segmento, com uma experiência memorável e identidade autêntica.
UM NOVO MODELO DE GESTÃO EMPRESARIAL
Fred Gelli, co-fundador da Tátil Design, ao explicar a força das marcas como elemento central na gestão de uma companhia, no livro MARCAS: Design estratégico do símbolo à gestão da identidade corporativa, de Cecília Consolo, sintetiza:
CITAÇÃO
A cada dia que passa, em nosso mundo super povoado de ofertas e estímulos, convites e provocações, as empresas que não conseguirem dar consistência às suas expressões em cada encontro com as pessoas têm muito pouca chance de conquistar um espaço na cabeça e muito menos no coração de quem lhe interessa.
E isso nos mostra como o Design se tornou um atributo inegociável, e um indicador direto de valor, influenciando diretamente o quanto consumidores estão dispostos a pagar por um determinado produto ou serviço.
E como já explicamos anteriormente, as marcas são a principal conexão entre as empresas(quem vende) e o público(quem compra).
Assim, surge um novo modelo de gestão empresarial:

Nisso, a questão desafiadora não é se, mas quando investir na construção de uma marca capaz de conquistar seu espaço na década do Design.
E aqui já damos uma dica: A excelência em Design está ao alcance de todos os negócios, sejam estes orientados por produtos, serviços, ou ambos. A diferença está em quem enxergará o Design como a ferramenta estratégica de negócios que ele é.
A década do Design transformou a dinâmica competitiva e introduziu novos paradigmas na relação entre empresas, marcas, produtos, serviços e consumidores. Mas entender tudo isso é apenas o primeiro marco para o sucesso comercial.
Para sair na frente de verdade, é preciso saber como aplicar esse conhecimento na prática, e sobre isso, ainda temos bastante coisa pra falar.
"O modelo de gestão das empresas de sucesso." é a terceira parte de uma série de conteúdos e ferramentas sobre os impactos transformadores do design e como ele pode ser aplicado de maneira estratégica e prática para impulsionar seu empreendimento, seja ele de pequeno, médio ou grande porte.